Tríplice Coroa é um título oficial instituído pelas sociedades de turfe,
conquistado pelos cavalos de corrida que vencerem três provas
pré-determinadas, disputadas em percursos com distâncias diferentes, aos
três anos de idade.
A primeira denominação Tríplice Coroa (Triple Crown, em inglês), foi utilizada na Grã-Bretanha, exclusivamente para corridas de cavalos.
Em diversos países, como a Inglaterra, Estados Unidos, Chile,
Argentina, a Tríplice Coroa é disputada em hipódromos distintos e,
mesmo, em estados distintos.
No Brasil há a Tríplice Coroa do Jockey Club Brasileiro, do Jockey
Club de São Paulo, do Jockey Club do Rio Grande do Sul, e do Jockey Club
do Paraná.
Vencedores da Tríplice Coroa relacionados por cada entidade de turfe que organiza as tres provas (ciclo completo) no Brasil.
5 de jun. de 2014
6 de dez. de 2013
O GP Carlos Pellegrini (gr.I)
Gran Premio Carlos Pellegrini é a prova máxima do turfe argentino e uma das referências do turfe sulamericano. É disputado atualmente no Hipódromo de San Isidro
na distancia de 2400 metros, aberto para cavalos de 3 anos ou mais
idade proveniente de qualquer país. Sua origem se remonta a 1887, em
honra a um dos fundadores e primeiro presidente do Jockey Club de Buenos
Aires, Carlos Enrique José Pellegrini Bevans, que seria mais tarde,
Presidente de la Nación Argentina. Em seus primeros anos, entre 1887 e
1939, a corrida se disputou no Hipódromo de Palermo, passando depois ao
Hipódromo de San Isidro. Porém entre 1971 e 1979 o Grande Premio voltou
a ser corrido em Palermo, pelo fechamento temporário de San Isidro.
30 de out. de 2013
De Turfe entrevista A.F.Matos
Após um período longe hoje o De Turfe entrevista A.F.Matos, um jovem pernambucano que trabalha duro em busca dos seus sonhos e com certeza ainda vai longe...
De Turfe: Nome completo?
De Turfe: Nome completo?
Antonio Ferreira Matos
DT: Idade?
DT: Idade?
A.F.Matos: 20 anos
DT: De onde você é e como era sua vida lá?
DT: De onde você é e como era sua vida lá?
A.F.Matos: Vim de Recife PE, La foi onde tudo começou pra mim no turfe, as
primeiras experiências com cavalos de corridas, contei com a ajuda de muitas
pessoas que sem elas não teria chegado ate aqui.
DT: Como e quando conheceu o turfe?
DT: Como e quando conheceu o turfe?
A.F.Matos: Comecei com a lidar com cavalos no projeto quartéis abertos da
cavalaria da PM onde la fazia aulas de equitação, dai o projeto acabou e meu
pai comprou uma eguinha mestiça e logo em seguida comecei a montar páreo de pônei
e em pouco tempo comecei a exercitar os PSIs.
29 de out. de 2013
1960 – Farwell, invicto em pistas brasileiras
Considerado por
muitos o melhor cavalo brasileiro de todos os tempos, Farwell, do Stud
Almeida Prado e Assumpção, colocou seu nome na galeria de vencedores das
duas maiores provas do turfe nacional: os GPs Brasil e São Paulo. Além
disso, foi tríplice coroado em São Paulo. Terminou a campanha sem uma
única derrota em pistas brasileiras. Suas duas únicas derrotas
aconteceram na Argentina e, em ambas, foi o segundo. Numa, para o
argentino Atlas; na outra, para o nacional Escorial, que terminou em
terceiro neste GP Brasil de 1960, mas ascendeu à segunda posição graças à
desclassificação de Xaveco, que desceu para o terceiro lugar. Endymion e
Los Churros completaram o placar. Mais tarde, por medicação, a parelha
Narvik e Novo Mundo foi desclassificada para os últimos postos.
27 de out. de 2013
1959 – Narvik, o vingador da criação nacional
Depois de tantas
vitórias argentinas, nada mais justo que o craque Atlas merecesse o
favoritismo da prova. No entanto, mesmo procurando desgarrar o nacional
Narvik durante 300 metros, o filho de Antonym e Ciccê, do Haras Faxina,
conseguiu livrar vantagem de meio corpo sobre o poderoso argentino,
interrompendo a série de vitórias argentinas e ainda por cima
registrando novo recorde para os 3.000 metros, grama: 182s3/5. Xaveco,
Escorial e Endymion completaram o placar.
26 de out. de 2013
1958 – Espiche, vitória de um azarão argentino
De propriedade
do Stud Verde e Preto, de Eurico Solanés, o argentino Espiche trazia
campanha modesta de sua terra, mas veio ao GP Brasil desbancar os
rivais. O filho de Esquinazo e Obstinada livrou vantagem de cabeça
sobre Kraus, pagando 313,00 por cada 10,00 apostados (rateio inferior,
até ali, apenas, ao de Cullingham). Foi a décima vitória consecutiva da
criação argentina na carreira.
25 de out. de 2013
1957 – Don Varela, mais um triunfo argentino
Adil fez forfait
e Don Varela fez prevalecer o predomínio da criação argentina por mais
um ano. O filho de Orsino e Señorona, da Caballeriza Rogelito, derrotou
Canavial por um corpo e meio, na marca de 185s3/5 os 3.000 metros, grama
macia. Caporal, John Araby e Shakespeare completaram o placar. Nesse
ano de 1957, as premiações passaram a adotar os percentuais que vigoram
até os dias atuais, ou seja, o segundo ganhando 30% do prêmio do
primeiro colocado; o terceiro 20%; o quarto 10%; e o quinto 5%.
24 de out. de 2013
1956 – Tatán vence a prova de menor campo
Numa pista muito
pesada, o argentino Tatán impediu que o brasileiro Adil, único
tricampeão da história do GP São Paulo e segundo colocado nas duas vezes
que participou do GP Brasil, conquistasse a vitória na prova máxima do
turfe brasileiro. No menor campo da prova (oito concorrentes), Tatán,
por Yuvaraj e Valkyrie, do Stud dos Cerros, ganhou por vários corpos de
Adil, Nino Luiz, Mangangá, Sancy, Timão, Dhanous e Silvanesco.
14 de out. de 2013
1955 – Mangangá, trem de luxo na raia molhada
O argentino
Mangangá, filho de Gulf Stream e Margarida, estreava na Gávea e o fez de
forma espetacular: vencendo com firmeza o GP Brasil, em cujo campo
também estreava o nacional Adil, que formava na trinca favorita com
Qüiproquó e Quinto. Mangangá dominou Adil por dois corpos, em excelente
marca – 184s -, ficando a 2/5 do recorde. Em terceiro finalizou
Qüiproquó, com Ballenato em quarto lugar. El Aragonês, dessa vez montado
pelo chileno Luiz González, não atropelou como no ano anterior e
terminou fora do marcador.
11 de out. de 2013
1954 – El Aragonés, a primeira de Rigoni
Luiz Rigoni,
considerado por muitos o melhor jóquei brasileiro de todos os tempos,
deu demonstração inequívoca de sua categoria ao dirigir o argentino El
Aragonés no GP Brasil de 1954. Trazia o filho de Ramazon e El-Chú na
última colocação até a entrada da reta de chegada e atropelou no momento
exato com o defensor do Stud Piratininga para livrar pequena diferença
sobre a excepcional Joiosa. Bakari e o nacional Quati terminaram a
seguir. Titanic e Efusivo caíram durante o percurso.
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